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1.
Int. j. cardiol ; fev.2024.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1531604

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the diagnostic sensitivity and specificity of ST-segment elevation on a 12­lead ECG in detecting ACO across any coronary artery, challenging the current STEMI-NSTEMI paradigm. METHODS: Studies from MEDLINE and Scopus (2012-2023) comparing ECG findings with coronary angiograms were systematically reviewed and analyzed following PRISMA-DTA guidelines. QUADAS-2 assessed the risk of bias. STUDY SELECTION: Studies included focused on AMI patients and provided data enabling the construction of contingency tables for sensitivity and specificity calculation, excluding those with non-ACS conditions, outdated STEMI criteria, or a specific focus on bundle branch blocks or other complex diagnoses. Data were extracted systematically and pooled test accuracy estimates were computed using MetaDTA software, employing bivariate analyses for within- and between-study variation. The primary outcomes measured were the sensitivity and specificity of ST-segment elevation in detecting ACO. RESULTS: Three studies with 23,704 participants were included. The pooled sensitivity of ST-segment elevation for detecting ACO was 43.6% (95% CI: 34.7%-52.9%), indicating that over half of ACO cases may not exhibit ST-segment elevation criteria. The specificity was 96.5% (95% CI: 91.2%-98.7%). Additional analysis using the OMI-NOMI strategy showed improved sensitivity (78.1%, 95% CI: 62.7%-88.3%) while maintaining similar specificity (94.4%, 95% CI: 88.6%-97.3%). CONCLUSION: The findings reveal a significant diagnostic gap in the current STEMI-NSTEMI paradigm, with over half of ACO cases potentially lacking ST-segment elevation. The OMI-NOMI strategy could offer an improved diagnostic approach. The high heterogeneity and limited number of studies necessitate cautious interpretation and further research in diverse settings.


Assuntos
Oclusão Coronária , Infarto do Miocárdio , Sensibilidade e Especificidade , Eletrocardiografia
2.
Int J Cardiol ; 402: 131889, 2024 May 01.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38382857

RESUMO

OBJECTIVE: To evaluate the diagnostic sensitivity and specificity of ST-segment elevation on a 12­lead ECG in detecting ACO across any coronary artery, challenging the current STEMI-NSTEMI paradigm. METHODS: Studies from MEDLINE and Scopus (2012-2023) comparing ECG findings with coronary angiograms were systematically reviewed and analyzed following PRISMA-DTA guidelines. QUADAS-2 assessed the risk of bias. STUDY SELECTION: Studies included focused on AMI patients and provided data enabling the construction of contingency tables for sensitivity and specificity calculation, excluding those with non-ACS conditions, outdated STEMI criteria, or a specific focus on bundle branch blocks or other complex diagnoses. Data were extracted systematically and pooled test accuracy estimates were computed using MetaDTA software, employing bivariate analyses for within- and between-study variation. The primary outcomes measured were the sensitivity and specificity of ST-segment elevation in detecting ACO. RESULTS: Three studies with 23,704 participants were included. The pooled sensitivity of ST-segment elevation for detecting ACO was 43.6% (95% CI: 34.7%-52.9%), indicating that over half of ACO cases may not exhibit ST-segment elevation. The specificity was 96.5% (95% CI: 91.2%-98.7%). Additional analysis using the OMI-NOMI strategy showed improved sensitivity (78.1%, 95% CI: 62.7%-88.3%) while maintaining similar specificity (94.4%, 95% CI: 88.6%-97.3%). CONCLUSION: The findings reveal a significant diagnostic gap in the current STEMI-NSTEMI paradigm, with over half of ACO cases potentially lacking ST-segment elevation. The OMI-NOMI strategy could offer an improved diagnostic approach. The high heterogeneity and limited number of studies necessitate cautious interpretation and further research in diverse settings.


Assuntos
Oclusão Coronária , Infarto do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Humanos , Oclusão Coronária/diagnóstico , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/diagnóstico , Coração , Eletrocardiografia , Testes Diagnósticos de Rotina
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 126-126, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377787

RESUMO

INTRODUÇÃO: As diretrizes internacionais enfatizam a avaliação da aptidão cardiorespiratória e capacidade funcional, como um importante componente para estimar o risco atribuído à cirurgia, associando sua redução com o aumento da morbi/mortalidade perioperatória. Nesse sentido, o teste cardiopulmonar de exercício (TCP) torna- -se uma ferramenta ideal para abordagem perioperatória, pois fornece uma medida objetiva da CF e consequentemente, propriedade na previsão e estratificação do risco perioperatório. Fundamentação Teórica: Estudos demonstram que o volume de oxigênio máximo (VO2Max) e o limiar anaeróbio (LA) são preditores de morbi/ mortalidade perioperatória em cirurgia. Informações derivadas do TCP foram superiores à avaliação baseada prioritariamente na idade como fator preditor de sobrevida. Evidências demonstram um baixo valor preditivo positivo e alto valor preditivo negativo, na identificação de pacientes com maior risco de complicações. DISCUSSÃO: Estudos identificaram um consumo de oxigênio de pico (VO2pico) de 15,8 ml/kg/min, como limite de risco para a intervenção, o LA, VO2pico e o equivalente ventilatório de gás carbônico como preditores do aumento do risco pós-operatório. O LA ideal para prever morbidade e tempo de internação hospitalar foi 11,0 ml/kg/min. O VO2 pico e equivalente ventilatório de gás carbônico não estiveram associados resultado significativo no pós-operatório. Evidências demonstram que VO2Max e o LA são preditores de morbimortalidade e que a capacidade do TCP em excluir complicações é melhor que sua capacidade em identificar com segurança os indivíduos que sofrerão complicações cardiorrespiratórias. Segundo a diretriz Americana, um baixo LA foi preditivo de complicações cardiovasculares perioperatórias, morte tardia após a cirurgia. Apresenta também o consumo de oxigênio no LA de 10 ml/kg/min, como o ponto de discriminação. A diretriz européia propõe o TCP como melhor método para avaliação da Capacidade funcional, a incapacidade de atingir quatro METs e que pacientes com insuficiência cardíaca e consumo de oxigênio no LA, menor que 11 ml/kg/min, apresentam maior risco de eventos cardíacos perioperatórios. CONCLUSÃO: O TCP apresenta inúmeras vantagens na avaliação e estratificação de risco no período perioperatório, dentre os quais o poder de mensuração prognóstica através da capacidade funcional e seu elevado valor preditivo negativo. Variáveis extraídas do TCP como o consumo de oxigênio no LA e o próprio VO2Max adicionam informações preciosas relacionadas à morbimortalidade e tempo de internação hospitalar.


Assuntos
Teste de Esforço , Período Perioperatório , Limiar Anaeróbio
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 148-148, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116993

RESUMO

INTRODUÇÃO: A curva do pulso de O2 representa o comportamento do volume sistólico frente ao esforço em diversos cenários de distúrbios cardiorrespiratórios, no entanto, tal variável ergoespirométrica ainda não foi devidamente explorada em adultos com cardiopatias congênitas (CC). A eficiência do consumo de O2 (OUES) é variável que permite avaliação da capacidade funcional (CF) em nível submáximo de esforço. O VE/VCO2 slope é variável bem consolidada na literatura e que representa a eficiência respiratória. OBJETIVOS: Avaliar variáveis cardiometabólicas (CM) e respiratórias, através do Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) em CC e compará-las ao grupo controle (GC). Avaliar a associação do comportamento da curva do pulso de oxigênio à função ventricular, eficiência metabólica (OUES) e ao VE/VCO2 slope. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 71 adultos com CC ao longo de 5 anos, que foram submetidos ao TCPE. Foram divididos entre cardiopatias acianogênicas e cianogênicas. As variáveis CM elencadas foram: Pulso de O2 (comportamento e delta) e OUES, a variável respiratória estudada foi o VE/VCO2 slope, e foram comparadas ao GC, composto por adultos saudáveis pareados por idade e sexo. O comportamento da curva do Pulso de O2, OUES e VE/VCO2 slope foram associados com a função ventricular analisada pelo ecocardiograma. RESULTADOS: As variáveis CM evidenciaram Pulso de O2 com valores anormais (% predito) no grupo das CC em 35% e comportamento anormal (curva em platô precoce ou deprimida), através do delta pulso em 38%. O delta do pulso de O2 foi normal em 91% do GC, e em 62% nas CC (p<0,01). A OUES evidenciou valores significativamente maiores em dados absolutos e por Kg no grupo controle em comparação aos com CC. O VE/VCO2 slope teve valores anormais em 31% do grupo das CC e em 6% no GC. Houve associação (através do qui quadrado e teste exato de Fischer) entre o comportamento normal do pulso de O2 com a função ventricular e com a eficiência metabólica (OUES) em ambos os grupos. Houve associação entre o VE/VCO2 slope e a função ventricular. CONCLUSÕES: A curva do pulso de O2, a OUES e o VE/VCO2 slope foram associadas à função ventricular, representando uma análise dinâmica das variáveis CM e respiratórias, auxiliando na análise da CF de adultos com CC mesmo em níveis submáximos de exercício. Não houve diferença entre os valores das variáveis entre os grupos de cardiopatias acianogênicas e cianogênicas.


Assuntos
Adulto , Comportamento , Função Ventricular , Cardiopatias Congênitas
5.
Revista do DERC ; 25(4): 123-129, nov., 2019. tab.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1049374

RESUMO

Os bloqueios atrioventriculares (AV) são raramente observados durante o teste de esforço (TE), em especial na fase de exercício. Poucas são as informações que podemos obter desses bloqueios em diretrizes ou livros específicos sobre exercício físico ou TE, o que motivou a realização desse trabalho. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, cujos objetivos são descrever as bases fisiológicas da condução AV no exercício e os possíveis mecanismos envolvidos na gênese dos bloqueios AV no TE, bem como suas implicações prognósticas. E ainda, os autores ressaltam a importância da indicação do TE na elucidação diagnóstica dessas alterações eletrocardiográficas, uma vez que seus sintomas podem simular diversas condições clínicas, inclusive a isquemia miocárdica. (AU)


Assuntos
Exercício Físico , Teste de Esforço , Bloqueio Atrioventricular , Bloqueio Cardíaco
6.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 75-75, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1017140

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Tetralogia de Fallot (T4f) é a cardiopatia congênita cianótica mais frequente na infância representando cerca de 10% de todas as cardiopatias congênitas. É também a cardiopatia cianogênica que permite maior sobrevivência até a idade adulta. Com o passar dos anos, as cicatrizes cirúrgicas no ventrículo direito (VD) e as lesões residuais, principalmente a insuficiência pulmonar com dilatação da via de saída do VD, podem levar à disfunção e arritmias cardíacas, sendo estas, quando graves, a maior causa de morte súbita tardia. O Teste Cardiopulmonar (TCPE) é uma ferramenta de grande valor na avaliação funcional desses pacientes, trazendo informações sobre sintomas limitantes, resposta cronotrópica, comportamento da pressão arterial, ocorrência de arritmias, além de trazer informações adicionais importantes e de valor prognóstico nos pacientes mais graves como o consumo de oxigênio do pico do exercício (VO2) , o limiar anaeróbico e a inclinação, slope do VE/VCO2. OBJETIVO: Avaliar a segurança do TCPE em pacientes em pós-operatório tardio de T4f, bem como avaliar adicionalmente o comportamento de suas variáveis no auxílio à estratificação do risco cardiovascular. MÉTODOS: estudo transversal, em que foram avaliados pacientes em pós operatório tardio deT4f que realizaram TCPE nesta instituição. RESULTADOS: foram avaliados 59 pacientes com média de idade de 22.9 anos (DP 9,4) e (46%) mulheres. Para caracterização anatômica foi empregada a ecodopplercardiografia que evidenciou: fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de 67%, desses pacientes 66% apresentavam insuficiência pulmonar importante. Todos em vigência de medicação específica, ressaltando-se os betabloqueadores em 12% dos pacientes. Das variáveis obtidas durante o esforço, destacam-se as médias de tempo de exercício: 10min e 33 segundos; VO2 pico de 29,7ml.kg-1.min-1(DP:9,4), VE/ VCO2 slope 30,5(DP 8,1), Pulso de O2 86%(DP 24), OUES 1625 (DP 626). Não houve arritmias ventriculares sustentadas, parada cardiorrespiratória, ou outra complicação que necessitasse de internação. CONCLUSÃO: Na amostra de pacientes avaliados o TCPE mostrou-se seguro durante sua realização em ambiente hospitalar, com variáveis hemodinâmicas e ventilatórias que podem auxiliar na caracterização prognóstica e no processo de decisão terapêutica desses pacientes. (AU)


Assuntos
Humanos , Tetralogia de Fallot , Teste de Esforço , Cardiopatias Congênitas
7.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 251-251, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021277

RESUMO

INTRODUÇÃO: A busca na melhoria da terapêutica da insuficiência cardíaca (IC) é desafio contínuo. Assim, novos fármacos, como o sacubitril-valsartana (SV), surgiram com indícios promissores através de resultados iniciais positivos na redução de mortalidade e reinternação hospitalar. Neste sentido, a mensuração efetiva das respostas cardiometabólicas (CM) torna-se imprescindível na sedimentação desse tratamento farmacológico e de sua análise em diversas etiologias da síndrome da IC. OBJETIVO: Analisar as respostas CM ao uso de SV em pacientes portadores de IC avançada através do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) e possibilitar avaliação funcional e prognóstica individualizada. MÉTODOS: Coorte de pacientes que iniciaram uso de SV durante acompanhamento ambulatorial de IC. Incluídos os pacientes avaliados com TCPE antes e após 8 ± 4,3 meses do início da terapia com SV em diversas etiologias da IC: Isquêmica, Chagásica, Valvar, Idiopática e outras. Analisados parâmetros clínicos (Classe Funcional (CF) ­ NYHA), CM através do VO2 pico, % do VO2 máx predito, Eficiência Metabólica (OUES), Tempo de queda do VO2 (T1/2) além da eficiência ventilatória (VE/VCO2 slope). RESULTADOS: Nesse estudo inicial com 8 pacientes onde 50% em CF III da NYHA, 75% cursaram com melhora da CF e piora em 25%. Houve tendência a melhor eficiência metabólica (OUES) e do T1/2 (p>0,05) e acréscimo significativo do VO2pico de 20,63 ± 4,6 para 23,22 ± 5,65 (p=0,012). A relação VE/VCO2 slope tendeu a redução de 36,8 ± 4,9 para 34,0 ± 8,3 (p>0,05). CONCLUSÕES: A terapia com SV promoveu redução expressiva da CF e incremento significativo na potência aeróbica (VO2 pico) em pacientes com IC e CF II/III. Houve tendência à melhora da eficiência metabólica e ventilatória no grupo estudado. Os portadores de miocardiopatia chagásica deste grupo não obtiveram melhora de CF. O TCPE foi ferramenta fundamental na avaliação funcional e resposta terapêutica de pacientes com IC de diversas de etiologias. (AU)


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/metabolismo , Insuficiência Cardíaca , Valsartana
8.
Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl. 4): 33-33, jul., 2019. graf.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1023977

RESUMO

INTRODUÇÂO: O variável pulso de oxigênio (PuO2) medida durante o teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) é a relação entre o consumo de oxigênio (VO2) e a frequência cardíaca (FC), refletindo o volume sistólico, sendo considerada índice da função sistólica. Associada a análise multifatorial do teste, a morfologia de sua curva auxilia no diagnóstico da disfunção ventricular e isquemia esforço-induzida. A isquemia miocárdica pode ocorrer em coronariopatas durante uma sessão de exercício físico supervisionado mesmo quando prescrita com base no limiar anaeróbico ventilatório (LAV). OBJETIVO: Verificar durante o exercício no LAV, a ocorrência de isquemia miocárdica pela cintilografia com MIBI-99mTc e correlacionar com o PuO2 pelo TCPE...(AU)


Assuntos
Doença das Coronárias , Teste de Esforço , Reabilitação Cardíaca
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 158-158, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009803

RESUMO

INTRODUÇÃO: A forma cardíaca é das mais letais da doença de Chagas, e métodos para sua estratificação de risco são necessários. O teste de esforço (TE) possui variáveis consagradas na avaliação de diversos grupos, sendo pouco estudado em chagásicos. O objetivo do estudo é avaliar se há associação entre variáveis do TE com desfechos clínicos na cardiopatia chagásica com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) reduzida. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo incluindo pacientes com diagnóstico de doença de Chagas, estáveis e FEVE < 45%. O protocolo usado no TE foi de Bruce modificado e a recuperação passiva. Desfecho foi combinado de morte e implante de dispositivo cardíaco eletrônico (DCE). Estimativa de tamanho amostral de 14 pacientes (poder do teste de 95%). Os dados descritivos são apresentados como proporções e médias com desvio-padrão (DP). A associação entre variáveis e desfecho foi analisada pela regressão logística de Cox. RESULTADOS: Total de 46 pacientes, 25 mulheres (54,3%), com média de tempo de seguimento de 38,3 meses (DP 15). A média de idades foi de 57,6 anos (DP 9,2) e as proporções de hipertensos, diabéticos, dislipêmicos e tabagistas foram, respectivamente, 54,3%, 15,2%, 50% e 8,7%. A maioria estava em classe funcional II (69,6%), sendo que 42 (91,3%) pacientes usavam betabloqueadores, 41 (89,1%) usavam inibidores da ECA ou bloqueador de angiotensina e 14 (30,4%) usavam amiodarona. No eletrocardiograma, 25 (54,3%) tinham bloqueio de ramo direito, 5 (10,9%) tinham bloqueio de ramo esquerdo e a média da duração do QRS foi de 128,5 ms (DP 28,8). A média da FEVE foi 36,5% (DP 4,9) e do diâmetro diastólico do VE de 63,2 mm (DP 7,3) ao ecocardiograma. No TE, a média do tempo de esforço foi 9,6 minutos (DP 2,7) e em 10 (21,7%) pacientes foi induzida taquicardia ventricular não-sustentada (TVNS). O desfecho combinado ocorreu em 22 (47,8%) casos, sendo 14 óbitos e 8 implantes de DCE. Na regressão simples, 4 variáveis foram significativamente associadas ao desfecho: indução de TVNS no TE, diferença entre pressão sistólica no pico do esforço e repouso, recuperação da frequência cardíaca e a diferença entre pressão sistólica no minuto 1 e minuto 3 da recuperação. Permaneceram significativas na regressão múltipla a TVNS no TE (p= 0,005) e diferença entre pressão sistólica no minuto 1 e minuto 3 da recuperação (p= 0,01). CONCLUSÃO: Na amostra estudada, as variáveis significativamente associadas ao desfecho combinado foram a TVNS induzida no TE e a diferença entre pressão sistólica no minuto 1 e minuto 3 da recuperação. (AU)


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatia Chagásica , Teste de Esforço
10.
In. Avezum, Alvaro; Pinto, Ibraim Masciarelli Francisco; Ferreira, João Fernando Monteiro; Izar, Maria Cristina de Oliveira. SOCESP - Cardiologia: atualização e reciclagem. São Paulo, Atheneu, 2017. p.47-50.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1084981
11.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 27(3): 217-227, maio-jun. 2014. ilus
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-722487

RESUMO

O número de pacientes com dispositivos eletrônicos vem crescendo substancialmente nos últimos anos. Marca-passos com inúmeras programações e desfibriladores com ou sem ressincronizadores, cada vez mais comuns, apresentam-se com traçados eletrocardiográficos confundidores. Assim, é necessária a compreensão de princípios básicos e técnicos pelos clínicos, além da integração entre estes e os eletrofisiologistas. O conhecimento de tais princípios básicos é fundamental na condução desses pacientes, de modo que o ergometrista deve estar ciente do tipo de dispositivo, programação, frequência mínima e máxima de comando, presença de desfibrilador, bem como suas frequências de terapias e desfibrilação. Assim, promover-se-á maior segurança durante provas funcionais (teste ergométrico e ergoespirométrico) e programas de treinamento físico. Este artigo de revisão tem por objetivo descrever diversos pontos de interesse na realização do teste ergométrico em portadores de dispositivos eletrônicos.


The number of patients fitted with cardiac implantable electronic devices has grown substantially over the past few years. Pacemakers with countless programming options and defibrillators with or without resynchronization devices are increasingly more common, with confusing electrocardiographic findings. Consequently, general practitioners must understand their basic principles and techniques, in addition to developing stronger links with electrophysiologists. Knowledge of these basic principles is crucial for managing these patients, meaning that people administering ergometric testing must be aware of the type of device and its programming, minimum and maximum command frequency and defibrillator, as well as its treatment and defibrillation frequencies. This will ensure greater safety during ergometric and ergospyrometric exercise testing and exercise programs. This paper describes several points of interest in ergometric testing for patients fitted with cardiac implantable electronic devices.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença da Artéria Coronariana , Marca-Passo Artificial , Terapia de Ressincronização Cardíaca/enfermagem , Teste de Esforço/história , Eletrocardiografia Ambulatorial/enfermagem , Estimulação Cardíaca Artificial , Exercício Físico/fisiologia , Isquemia Miocárdica
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 19(3): 412-426, jul.-set. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-538340

RESUMO

A maneira mais prática para avaliação de indivíduos que referem sintomas, provavelmente relacionados com alterações do ritmo cardíaco, é a utilização de métodos não-invasivos de investigação. Quer o relato de sintomas ocorra com o paciente em repouso ou em atividade física, a eletrocardiografia dinâmica (sistema Holter) e o teste ergométrico são ferramentas muito úteis de que o clínico dispõe. Essas técnicas são empregadas não apenas para o diagnóstico, mas também auxiliam na estratificação de risco, na indicação da forma de tratar e até mesmo na avaliação da eficácia terapêutica em casos selecionados. O Holter, cujo racional de uso é o diagnóstico do paciente sem tocá-lo, pode ter sua duração estendida de 24 horas para até 7 dias, com a tecnologia mais moderna. Permite a gravação do eletrocardiograma e quando o paciente tem um sintoma sua relação com um possível distúrbio do ritmo é facilmente estabelecida. Além disso, a análise do segmento ST pode determinar, em um paciente coronariano, a possível presença de isquemia que ocorria...


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Arritmias Cardíacas/terapia , Eletrocardiografia Ambulatorial , Teste de Esforço
13.
J. bras. med ; 89(5/6): 40-44, nov.-dez. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433064

RESUMO

Com o objetivo de responder a questão que deu origem a este trabalho, os autores realizam um estudo retrospectivo do tipo caso-controle, no qual comparam um grupo de obesos a um grupo-controle, constituído por indivíduos não-obesos, ambos submetidos ao teste ergonétrico sintoma-limitado. Os parâmetros fisiológicos durante o exercício que analisaram nessa pesquisa foram a resposta pressórica e a capacidade cardiorrespiratória


Assuntos
Humanos , Obesidade , Teste de Esforço , Testes de Função Cardíaca , Hipertensão/complicações , Hipertensão/etiologia , Distúrbios Nutricionais , Fatores de Risco
14.
In. Sousa, Amanda GMR; Piegas, Leopoldo S; Sousa, J Eduardo MR. Série Monografias Dante Pazzanese. Rio de Janeiro, Revinter, 2000. p.120, ilus, ilus.
Não convencional em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1069387
15.
J. bras. med ; 71(5/6): 21-2, 24, 26, passim, nov.-dez. 1996. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-186147

RESUMO

As síndromes paraneoplásicas sao sinais e sintomas presentes em pacientes com câncer, distantes do tumor ou de suas metástases, e que nao sao causados por invasao, obstruçao ou efeito de massa. Representam um conjunto de manifestaçoes extremamente complexas, podendo envolver vários sistemas da economia humana. Dentre eles citam-se o hematológico, dermatológico, neurológico, endócrimo e osteomuscular. O autor apresenta uma revisao, dando ênfase especial às síndromes paraneoplásicas neurológicas e à hipercalcemia relacionada aos tumores.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Síndromes Paraneoplásicas , Autoanticorpos , Hipercalcemia/metabolismo , Síndromes Paraneoplásicas/diagnóstico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
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